sábado, 17 de junho de 2017

TEORIA CILIADO SINCICIAL
     Sugere que o metazoário ancestral foi um protista ciliado, multinucleado, com simetria bilateral, que teria modo de vida bentônico. Em um passo evolutivo maior as superfícies nucleares são divididas pela formação de membranas celulares, produzindo uma epiderme celular contornando uma massa sincicial interna o que confinava a atividade de cada núcleo a certas regiões do corpo e assim se tornaram internamente compartimentados. O resultado disso e de outras mudanças foi um organismo acelomado semelhante a um turbelário (filo Platyhelminthes).
      
Assim, esta teoria sugere que os primeiros ancestrais dos Metazoa eram acelomados e bilaterais). Esta teoria é reforçada pelas grandes similaridades entre os ciliados modernos e vermes achatados acelomado quanto a tamanho, forma, simetria, local da boca e cílios na superfície. No entanto, alguns fatores contrariam esta ideia: não ocorre na embriologia dos turbelários nenhum processo de celularização semelhante; a teoria não explica a presença de espermatozoides flagelados nos metazoários; e, principalmente, implica que a simetria radial de cnidários seja derivada de uma simetria bilateral primária, para o que não há nenhuma evidência.

TEORIA FLAGELADA COLONIAL
Criada por Ernst Haeckel (Foi um biólogo, naturalista alemão, filósofo, médico, professor e artista que ajudou a popularizar o trabalho de Charles Darwin e um dos grandes expoentes do cientismo positivista), sustenta que os flagelados são os ancestrais dos metazoários. As células monocíliadas (células com um único cílio) ocorrem comumente entre os metazoários inferiores, particularmente entre as esponjas, as hidras, as anêmonas-do-mar e os corais. Tanto os ovos como o esperma evoluíram em alguns flagelos (tais como o esférico Volvox). Embora se utilize freqüentemente o Volvox (género de algas verdes, coloniais) como modelo para design do ancestral colonial flagelado, esses organismos autotróficos com células semelhantes a plantas não são provavelmente ancestrais dos metazoários. As evidências ulta-estruturais apontam para os coanoflagelados (protistas aquáticos), monoflagelado e semelhante a animais, como melhores candidatos.

TEORIA BLASTEA COLONIA E PLÂNUA
Os cnidários, com sua simetria radial, poderiam ter evoluído a partir desta forma. A partir daí, desenvolveram algum grau de orientação locomotora, antero-posterior, e algum nível de especialização de células em funções somáticas e reprodutivas separadas (comum em protistas coloniais atuais), caracterizando a chamada BLASTEA. Neste cenário, o primeiro metazoa surgiu pela invaginação da blastea e o resultado seria um animal com dupla membrana, corpo como uma gástrula, denominado GASTREA.


TEORIA DA GÁSTREA
A gástrea teria uma abertura como um blastóporo, parecendo a gástrula de muitos invertebrados viventes. Ambos estágios são vistos durante a ontogenia de animais modernos; a gastrea seria o precursor de Cnidaria. Dentro desta idéia, a simetria bilateral seria derivada. A evolução de um eixo do corpo antero-posterior, o movimento unidirecional e a cefalização, provavelmente, co-evoluíram em algum grau e devem coincidir com a invasão dos ambientes bentônicos e o desenvolvimento da locomoção rastejante. Parece ser que a origem da condição triploblástica surgiu após o aparecimento das formas bilaterais.


TEORIA MONOFILÉTICA
As evidencias filogenéticas recentes baseadas na unidade menor do RNA ribossômico e em similaridades de vias bioquímicas complexas corroboram a hipótese flagelada colonial, que os metazoários formam uma unidade monofilética (seguindo o esquema filogenético de Wainright et al. 1993) incluindo aos coanoflagelados. Esta hipótese também é corroborada com dados morfológicos (Nielsen, 1995). O grupo-irmão dos metazoários parece ser o dos fungos. A evidência molecular exclui a hipótese ciliada sincicial porque os metazoários são aparentemente mais próximos das algas eucarióticas e plantas do que o são dos ciliados.


TEORIA POLIFILÉTICA
Muitos zoólogos preferem crer que os metazoários tiveram uma origem polifilética, tendo sido derivados independentemente de mais de um grupo de organismos unicelulares. Assim sendo, as esponjas, cnidários, ctenóforos e eumetazoários restantes evoluíram de forma independente não havendo um esquema único para a origem de todos eles. A principal razão é por acreditar que as esponjas evoluíram a partir de um organismo unicelular diferente dos metazoários superiores, assim metazoa seria um táxon polifilético.
O principal argumento é que apesar dos coanoflagelados  parecerem claramente relacionados com as esponjas, não é claro o grau de relação das esponjas com os demais Metazoa. É difícil de imaginar como um organismo com organização tão simples como uma esponja poderia se desenvolver em organismos com uma estrutura corpórea complexa e órgãos internos. No entanto, esta hipótese não vem sendo apoiada em estudos moleculares.



PORÍFEROS
Grande parte dos poríferos são de origem marinha, sendo algumas espécies fluviais – que se estabeleceram em rios. Estes são os animais mais primitivos, onde não apresentam órgãos nem tecidos, mas apenas uma rede de espongina e o mesohilo, que seria um sangue primitivo. Os poríferos estão muito próximos de serem uma colônia celular de coanoflagelados – o que mostra o possível salto evolutivo de seres unicelulares para pluricelulares – pois cada célula alimenta-se por si própria.

Comentando em alimentação, eles tem uma alimentação que se dá através de um fluxo de água entre suas células. Porém, não é o mar que determina esse fluxo, mas sim as próprias células que o cria, para que todas absorvam nutrientes. O fluxo pode ser visto na imagem abaixo.
Os poríferos têm células especializadas que os outros animais não têm, elas estão listadas abaixo:
Coanócito – promoção, fluxo de água, captura de alimentos, fazem a digestão (intracelular). Além disso, são flagelados, e se transformam em espermatozoides para fazerem a reprodução sexuada.
Pinacócito – servem para revestimento e proteção da esponja, o conjunto de pinacócitos se chama pinacoderme.
Amebócito – se assemelham muito com uma ameba, são como células-tronco, podem se transformam em qualquer outra célula do organismo da esponja, e além disso se transforma no ovo, que será fecundado pelo espermatozoide (coanócito) e farão assim a reprodução sexuada.
Porócito – são células que tem um “buraco” no meio delas em forma de cilindro, que servem para a circulação de água no organismo.
Arqueócito – mesma função dos amebócitos (reprodução, regeneração e transporte) porém são menos numerosos.
Rede de espongina – é uma rede de proteínas, utilizada na produção das esponjas.
Espículas – servem para sustentação da esponja.
Gêmula – aparece apenas nas esponjas de rio, que são como “sementes” que se formam quando o rio seca, e quando ele se torna um habitat favorável para a esponja ela cria um novo ser.
Mesohilo – cavidade entre a camada de coanócitos e a pinacoderme, é formada por espículas, amebócitos e proteínas.
As esponjas também têm reprodução assexuada, que se dá através do brotamento, onde um pedaço da esponja forma outra esponja inteira.
A classificação das esponjas é feita através de sua estrutura esquelética, que são dividas em 3 classes, Calcarea, Demospongiae e Hexactinellida.
As esponjas calcárias possuem espículas de carbonato de cálcio. São exclusivamente marinhas e apresentam espécies asconóides, siconóides e leuconóides.
As demosponjas possuem espículas de sílica e fibras de esponjinha. Existem demosponjas de água doce e marinhas e sua organização é sempre de tipo leuconóide.
As esponjas da classe Hexactinellida (esponjas-de-vidro) possuem espículas de sílica que podem formar uma complexa rede esquelética. Elas ocorrem em grandes profundidades no mar.
http://www.todabiologia.com/zoologia/poriferos.htm
https://pt.slideshare.net/C_Alberto/poriferos-em
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/esponjas-conheca-o-filo-iporiferai.htm
Cnidarios

Os cnidários são animais marinhos, diblásticos, e que podem andar isoladamente, como as hidras, ou em grupos, como as caravelas. Foram os primeiros animais a desenvolver tecidos, apesar de não possuírem órgãos. Esses tecidos formam um sistema digestivo incompleto e um sistema nervoso.
Esses seres não possuem aparelho digestivo completo, pois têm apenas boca, e não boca e ânus. Logo, o alimento entra pela boca e o que sobra dele sai pela boca. Os cnidários foram os primeiros a apresentarem digestão extracelular, porém a digestão deles começa na cavidade gastrovascular e termina dentro das células.
Esses animais possuem tentáculos que servem para a captura das presas, neles existem células especializada, chamadas cnidoblastos, que possuem toxinas que causam reações alérgicas em outros animais. Isso serve tanto como mecanismo de defesa, como captura de alimentos.
Na Imagem acima, vemos o ciclo reprodutivo dos cnidários, que se da através da reprodução sexuada.

Referencias:
RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca. "Filo Cnidaria"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/filo-cnidaria.htm>. Acesso em 15 de junho de 2017.

Platelmintos

Platelmintos são vermes que habitam ambientes aquáticos ou terrestres húmidos. Eles recebem esse nome pelo formato achatado que possuem, e além disso, dão origem à simetria bilateral, semelhante a dos humanos. Possuem tubo digestório incompleto, ou seja, não possuem anus, mas possuem um sistema nervoso composto por dois gânglios ligados a dois cordões nervosos, que levam os impulsos para todo corpo do animal.
Os platelmintos apresentam “olhos”, que são chamadas de machas ocelares, que captam a luz e conseguem identificar onde estão, se é dia ou noite, se está escuro ou claro.
Podem ter uma vida livre, como as planárias, ou serem parasitas, como as tênias. Essas que causam a teníase nos humanos, doença que pode ser adquirida pelo consumo de carne mal passada. Essa doença possui um ciclo, onde o boi ou porco é infectado pela tênia, essa que deixa seus ovos na musculatura do animal. Ao comermos a carne mal passada, ingerimos também os ovos, e assim ficamos doentes. Como mostra a imagem a seguir.









(imagem)

Referencias:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/platelmintos.php


terça-feira, 25 de abril de 2017

1 – a) Tuberculose é transmitida em ambientes fechados pelo ar, e as outras, juntamente com a tuberculose, podem ser transmitidas através do contato do bacilo com o sangue.
       b) Tuberculose – a maioria das pessoas não apresentam pessoas, porém quando apresentam eles são: dor no peito ao respirar, tosse (com sangue), febre, fadiga, perda de apetite. Recomenda-se tomar vacina BCG e evitar permanecer em ambientes com pessoas contaminadas.
Tétano – rigidez, dor musculas, febre, dificuldade para falar e engolir. Tomar vacina.
Meningite – febre alta, dores de cabeça, vômito e rigidez muscular.
  c) Condições sociais ruins, falta de rede de saneamento básico e esgoto, e pouca higiene aumentam as chances de contaminação.


2 – a) transformação, conjugação e transdução.
b) Podem apresentar diferenças genéticas que possibilitam a bactéria ter um aumento na resistência às drogas por exemplo.

3 – a) Mutualismo com organismos recebendo da soja ou fusão material orgânica e dando substânicas nitrogenadas.
b) facilitam a digestão de outros alimentos.

4- a) Cárie
b) A causa direta é a placa polícula  viscosa de bactéria que forma nos dentes e na gengiva.
c) Escovar os dentes e utilizar fio dental depois de acordar, depois de refeições e antes de dormir.

5 – Fazem fotossíntese, são a base da cadeia alimentar.

6 – Elas fixam o N2, criando bases nitrogenadas que são absorvidas pelas plantas, comidas por nós.

7- A diferença principal é que as bactérias fotoautotróficas possuem clorofila e, portanto, realizam fotossíntese. Já as quimioautotróficas utilizam a energia produzida pela reação de oxidação de substâncias inorgânicas para manter seu metabolismo.

8 - As bactérias têm sido utilizadas pra ajudar os diabéticos através de uma pesquisa sobre a bactéria Akkermansia muciniphila, visto que ela atua no intestino transformando glicose em energia para o corpo. Isso poderia ajudar diabéticos do tipo 2, pois eles produzem insulina, porém ela não consegue realizar sua função, assim a bactéria reduziria a concentração de açúcar no sangue, ajudando o trabalho da insulina.

9 - As duas são seres vivos procariontes.






10 -  Essa afirmação está incorreta, pois existem bactérias em todo nosso corpo o tempo todo, algumas até auxiliam em funções do organismo (Ex. os lactobacilos presentes na flora intestinal). Ou seja, as bactérias estão sempre presentes no corpo, e as nossas doenças são causadas por bactérias prejudiciais (ou outros fatores), que as vezes se incorporam ao nosso organismo.
1.      Utilizando um dicionário e as informações contidas neste capítulo, defina os seguintes termos: epidemiologia, infecção, virologia e vetor.
    Epidemiologia – Epidemiologia é a principal ciência de estudo de informação de saúde, ela é consistida de estudos que buscam achar a frequência, distribuição e o que causa os problemas de saúde na sociedade.
Infecção – se resume na invasão, fixação e multiplicação de um microrganismo dentro de um animal ou planta. Porém, os animais e plantas têm seus sistemas imunológicos que trabalham em destruir esses agentes externos.
Virologia – é o estudo dos vírus, com estudo em sua taxonomia e propriedades.
Vetor – é todo ser vivo que é capaz de transmitir um agente infectante (vírus, bactérias, etc.)

2. Observe o gráfico abaixo e responda às questões.
a) Em que ano ocorreu o último caso de poliomielite no Brasil?
 1989
b) A que tipo de intervenção você atiubui a erradicação da poliomielite no país?
 O Brasil investiu na erradicação da pólio através da vacinação de crianças de até 5 anos de idade
c) Relacione as duas frases a seguir:
I- Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), em 2007 foram confirmados 1315 casos de poliomielite no mundo. Destes, 1208 (92,0%) estão concentrados em países considerados endêmicos, destacando-se: Índia, Nigéria, Paquistão e Afeganistão.
II- Apesar de erradicada do território brasileiro, ações permanentes e efetivas de prevenção e controlo devem ser mantidas.

 Como ainda existem casos de poliomielite no mundo, é importante que as medidas de prevenção continuem pois ela é uma doença contagiosa.

3.      Os termos agente infeccioso, agente patogênico, patógeno e parasita intracelular obrigatório são igualmente utilizados quando se definem os vírus. Explique por que os vírus são caracterizados como parasitas e a importância da relação deles com os seres vivos.
Os vírus são considerados parasitas pois não conseguem se reproduzir por eles mesmo, precisam de uma célula externa. A importância deles para os seres vivos é que as doenças que eles causam servem como processo de seleção natural, onde os mais fortes sobrevivem, logo quem é resistente àquela doença vai prevalecer, e quem não for, vai falecer.
4.      Em relação às doenças infecciosas, explique:
a)      Qual a diferença entre infecção e doença;
 Infecção é a invasão e proliferação de um vírus ou bactéria no organismo do hospedeiro. Já doença é causada por qualquer agente patogênico.
b)     Por que as doenças infecciosas podem ser contagiosas.
 Doença infeciosa é qualquer doença causada por um agente biológico- vírus, bactérias – e doenças contagiosas são aquelas que se transmitem com contato direto ou indireto com o infectado.

5.Alguns vírus não sobrevivem por muito tempo fora do corpo do hospedeiro. Outros, porém, mantêm sua capacidade infectante por muito tempo. Descreva como pode ocorrer o processo de transmissão desses agentes infecciosos nas seguintes situações: (a) pessoa a pessoa; (b) agente abiótico (não vivo), como água ou alimento contaminado; (c) vetor, como mosquito Aedes aegypit. 
a-  transmissão por saliva ou contato com secreções
B- ao respirar ar infectado, beber agua infectada e se alimentar com alimentos infectados
c- picada de mosquito, onde esse secreta sua saliva anticoagulante que esta infectada com o vírus.

6.      Descreva as diferenças entre o ciclo lítico e olisogênico de um bacteriófago com base na figura da página 28. 
Ciclo lítico: Nessa fase o vírus fica adormecido, dentro de uma célula sem se manifestar e quando as células vão se dividindo normalmente, ele vai se dividindo junto. O vírus infecta uma célula-mãe e quando são geradas as células-filhas ele vai junto. Assim, cada célula infectada começa um ciclo de transmissão do vírus a cada reprodução, e toda sua descendência estará infectada.
Ciclo lisogênico: Esse ciclo geralmente é a continuação do lítico. O vírus começa a se manifestar e a controlar a célula criando outros vários vírus dentro dessa célula ou bactéria, que é toda consumida e começa a morrer, até que sem mais utilidade os vírus "explodem" a celular. Assim, os vírus novos liberados podem levar pedaços do cromossomo da bactéria para outra bactéria.

7.      Descreva três mecanismos de transmissão do vírus HIV. Cite três ações preventivas contra a transmissão e duas maneiras pelas quais esse retrovírus não pode ser transmitido.
Pode ser transmitido de mae para filho, por transfusão de sangue e sexo sem camisinha
Pode ser prevenido pela utilização de camisinha ao ter relações sexuais e não compartilhar objetos como seringas. Não pode ser transmitido por aperto de mão e po abraços, por exemplo


8.      A figura abaixo mostra um agente patogênico: um príon. Descreva as semelhanças e as diferenças entre um príon e um vírus bacteriófago em relação à composição e à estrutura.
Um príon é uma proteína com capacidade de modificar outras proteínas tornando-as copias de si e não possui acido nucleico (DNA ou RNA). Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e possuem acido nucleico.
9.      Explique por que não é correto afirmar que os vírus surgiram antes das primeiras células que se desenvolveram na Terra primitiva.
Isso não seria possível, pois os vírus não conseguiriam se reproduzir sem a existência das células, logo eles “nasceram” depois delas.
10. 
a- O vírus é formado por uma capa proteica chamada capsídeo. As vacinas são feitas com partes do capsídeo, de modo que, o organismo vai produzir anticorpos contra esse vírus baseado na amostra de capsídeo que recebeu. A formação do capsídeo baseia-se no que está escrito no DNA do vírus, assim, se o DNA sofre uma mutação, a instrução será diferente e o capsídeo também. Desta forma, a pessoa vai ficar doente mesmo tomando a vacina, pois a versão de vírus que ela se infectou é diferente da qual ela recebeu a vacina.

b- Lavar as mãos com frequência, e ter uma boa higiene com relação a pratos, garfos e outros utensílios da cozinha.

segunda-feira, 24 de abril de 2017



Protoctista
O grupo dos protoctistas é o grupo que mais se debate hoje em dia. Isso se dá por ele ser um grupo polifilético, isto é, ele não tem um ancestral que seja comum a todos os seus integrantes. Esse reino pode ser considerado a sobra dos outros, pois tirando os vírus, o que não é animal, bactéria, planta ou fungo acaba entrando nesse grupo. Então, vendo todas essas características diferentes podemos esperar que novos reinos nasçam desse reino atual que nós temos, pois atualmente muitas coisas diferentes estão juntas. 

Por serem polifiléiticos, os protoctistas apresentam diferentes características entre si. Eles são eucarióticos, porém podem ser unicelulares (algas unicelulares, amebas) ou pluricelulares (algas marinhas).

Locomoção – as amebas, por exemplo, se locomovem através de pseudópodes (falsos pés), enquanto o paramécio se locomove por cílios, e diferentemente desses dois existe seres que não se locomovem, por exemplo, os parasitas causadores de doenças – plasmódio, causador da malária.

Uma característica comum a todos é que eles são aquáticos, seja de vida livre ou parasitas. Qualquer lugar que tenha água – oceanos, mares, pântanos, rios, córregos, etc – terão protoctistas vivendo ali.
Imagem 1 - Algas
Imagem 2 - Ameba
A nutrição deles também se difere, pois alguns são heterótrofos (precisam caçar seu alimento) e outros autotróficos (produzem energia através de fotossíntese, as algas, por exemplo).

O tamanho deles é outro aspecto que varia. Algumas algas podem chegar a 60 metros de altura enquanto existem algas unicelulares que não são nem visíveis a olho nu.

Grande parte da reprodução dos protoctistas é assexuada, sendo feita através da cissiparidade, onde o ser se divide e forma 2 indivíduos. Outras formas de reprodução são a conjugação (imagem 3) e a metagênese (imagem 4).
Imagem 4 - Metagênese


Imagem 3 - Conjugação




















Fontes: CATANI; SANTIAGO DOS SANTOS; VICENTIN AGUIAR; VINAS SALLES; ARGEL DE OLIVEIRA; ARRUDA CAMPOS; CHACON, 2013
Imagens: mundobiologia.com
Grupoescolar.com
http://alumnobioe.blogspot.com.br

http://mundobiologico-geral.blogspot.com.br/p/reino-protista.html





Fungos
Antigamente fungos eram classificados como plantas, porém algumas características deles se diferem, e é isso que vamos ver agora.
Fungos são seres eucarióticos que vivem espalhados por todo o planeta terra. Eles são divididos nos que tem um núcleo por célula – leveduras – e os multinucleados, que seriam os bolores e os fungos que nós conhecemos.
São heterótrofos, ou seja, não produzem seu próprio alimento, logo tem que o conseguir de alguma forma do meio externo. Eles adquirem energia através de absorção ou digestão extracelular através de enzimas digestivas.
A parede celular deles é apenas um reforço de quitina, que é um polissacarídeo nitrogenal.
Os fungos não têm células, mas sim hifas, que são o que formam seus pseudo-tecidos chamados de Micélios.
Um fato interessante dos fungos é sua disposição pelo globo. Eles têm a capacidade de viver em qualquer lugar do globo terrestre, seja no solo, na água, em plantas e até em animais.
Eles formam colônias, que podem ser leveduriformes ou os filamentos.

Colonia de fungos
Uma curiosidade é que o maior ser vivo do planeta Terra é um fungo que fica no estado americano de Oregon, em Blue Mountains. Trata-se de um tipo específico do fungo Armillaria e mede 3,8 QUILOMETROS de comprimento, sim, 3,8 km de comprimento. 
Maior ser vivo do mundo.

Fonte:  CATANI; SANTIAGO DOS SANTOS; VICENTIN AGUIAR; VINAS SALLES; ARGEL DE OLIVEIRA; ARRUDA CAMPOS; CHACON, 2013

 Imagens:  
Portaldoprofessor.mec.gov.br
Cientic.com
Bbc.com
Altamente.org
Ciprofloxacino 500 mg

Indicação

Para que serve?

Ciprofloxacino 500 mg é um antibiótico de largo espectro, indicado para o tratamento de infecções como infecções no ouvido, olhos, rins, pele, ossos, órgãos genitais, cavidade abdominal, articulações, trato urinário ou trato respiratório e sinusite, em adultos. Além disso, Ciprofloxacino também é indicado no tratamento de casos de infecção generalizada no corpo.
Ciprofloxacino pode ser encontrado na forma de comprimidos de 250 mg, 500 mg ou 1000 mg.

Posologia

Como usar?

Os comprimidos de Ciprofloxacino devem ser administrados de 8 em 8 horas ou de 12 em 12 horas, de acordo com indicação médica, e devem ser engolidos inteiros, juntamente com um copo de água, sem partir ou mastigar.
A dose recomendada e a duração do tratamento com Ciprofloxacino devem ser indicadas pelo seu médico, pois estas dependem da infeção manifestada e da resposta individual de cada paciente ao tratamento.

Efeitos Colaterais

Quais os males que pode me causar?

Alguns dos efeitos colaterais de Ciprofloxacino podem incluir náusea, vômito, diarreia, urticária na pele, dor abdominal, sapinho, gases, sensação de cansaço e fraqueza, dores nas articulações, tontura, dor de cabeça, dificuldade em dormir, agitação ou alterações do sabor.

Contraindicações

Quando não devo usar?

Ciprofloxacino está contraindicado para mulheres grávidas ou amamentando, para crianças e adolescentes em fase de crescimento e para pacientes com alergia ao Cloridrato de ciprofloxacino ou a algum dos componentes da fórmula.

Farmacocinética

Como funciona?

Ciprofloxacino é um antibiótico sistêmico, pertencente ao grupo dos quinolônicos, capaz de inibir a DNA-girase bacteriana, bloqueando assim o metabolismo bacteriano, o que leva à eliminação do micro organismo. Assim, o Ciprofloxacino tem um elevado efeito bactericida sobre um amplo espectro de micro-organismos.
O Cloridrato de Ciprofloxacino é um composto com eficaz tanto na fase de multiplicação, como na fase vegetativa contra diversos micro-organismos Gram-negativos e Gram-positivos, como Pseudomonas aeruginosa ou Staphylococcuse Streptococcus.

As concentrações séricas máximas de Ciprofloxacino são alcançadas 60 a 90 min após a sua administração oral.
Fonte: https://www.bulario.com/ciprofloxacino_500_mg/
Bactérias
Bactérias são seres unicelulares que são os seres vivos mais antigos do planeta Terra (do que se sabe até agora). Em algumas espécies elas se unem e formam filamentos. A célula da bactéria é procariótica, ou seja, não há separação do material genético do resto do citoplasma por uma membrana. Externamente, a maioria das células apresentam uma parede celular, que é rígida e tem como função de defender a célula da entrada excessiva de água.

De acordo com a estrutura dessa parede celular elas podem ser divididas em Gram-positivas ou Gram-negativas. Isso se dá através de um modo de coloração, onde as roxas são as Gram-Positivas - parede celular composta de apenas uma camada de peptidoglicanos, e as gram-negativas tem coloração rosa, que tem essa mesma camada, porém mais fina e além dela tem outra camada formada por lipídeos e proteínas.

Além dessa divisão, podem ser dividas em outros 4 grupos, que são:
Vida livre – vivem por si só se alimentando de material orgânico do ambiente.
Parasitas – são as patogênicas, que necessitam de um hospedeiro para sobreviverem.
Decompositoras – grande maioria, decomposição de matéria orgânica.
Mutualísticas – fazem associações com outros seres vivos com troca de “favores” para sobrevivência de ambos.

Assim como os vírus, as bactérias também podem ter um método de camuflagem no meio das células do hospedeiro – bactérias patogênicas. Elas tem uma cobertura glicídica chamada capsula, que facilitam a aderência aos tecidos do hospedeiro


Referências Bibliográficas: CATANI; SANTIAGO DOS SANTOS; VICENTIN AGUIAR; VINAS SALLES; ARGEL DE OLIVEIRA; ARRUDA CAMPOS; CHACON, 2013

Imagens: microbiologybook.org
              educacao.globo.com